Oficina no sábado (7) discute elaboração do Plano de Salvaguarda para Mestre Carpinteiro Naval em Salvador

Salvador
Oficina no sábado (7) discute elaboração do Plano de Salvaguarda para Mestre Carpinteiro Naval em Salvador
Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

Representantes do poder público municipal e de instituições ligadas ao ofício dos Mestres Carpinteiros Navais se reúnem neste sábado (7), no Saveiro Club da Bahia, na Ribeira, para trocar informações e adquirir conhecimento na 5ª Oficina de Elaboração do Plano de Salvaguarda do Ofício de Mestre de Carpinteiro Naval. O mestre carpinteiro naval é responsável pela fabricação artesanal dos barcos usados cotidianamente pela população como principal meio de transporte de mercadorias e pessoas, além importante ferramenta de fomento ao turismo.

A atividade integra o projeto Ayo Gbogbo Axé, contemplado pelo edital Salvador Cidade Patrimônio, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura de Turismo (Secult), Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

“Os encontros para elaboração do plano de salvaguarda do ofício de mestre carpinteiro naval são essenciais para ouvir os detentores e transformar seus anseios em ações de curto, médio e longo prazo, garantindo a continuidade desse saber-fazer que é um patrimônio de Salvador. O plano é um documento norteador para garantir a salvaguarda de qualquer patrimônio imaterial”, detalha o gerente de Patrimônio Cultural da FGM, Vagner Rocha.

Processo

Para o coordenador do projeto, Antonioni Afonso, as oficinas cumprem as diretrizes e etapas do processo de reconhecimento do ofício como bem imaterial e patrimônio cultural da cidade de Salvador. “O plano é um documento norteador para garantir a salvaguarda de qualquer patrimônio imaterial. Nesta próxima atividade, iremos ouvir e incluir sugestões dos órgãos públicos e instituições que estejam envolvidos no processo”, frisa.

De acordo com o gestor, nas edições anteriores das oficinas foram identificados pontos no processo de proteção e salvaguarda que precisam ser melhorados. “A partir destas identificações, construímos junto aos detentores do bem as estratégias, objetivos e ações necessárias para que o mesmo seja protegido e salvaguardado, constituindo um instrumento de gestão compartilhada que chamamos de Plano de Salvaguarda”, explica.

O processo de elaboração do Plano de Salvaguarda está em fase de finalização e, após essa oficina, a equipe técnica irá sistematizar as contribuições em um documento. “Essa etapa é de grande importância, pois é o momento em que definimos as responsabilidades e a governabilidade da execução do Plano de Salvaguarda deste bem, prevendo quais ações serão executadas no curto (1 ano), médio (3 anos) e longo prazo (5 anos). Esse texto final será validado pelos detentores, Conselho Municipal de Política Cultural e publicado no Diário Oficial do Município (DOM)”, finaliza.

Comentários:

Ao enviar esse comentário você concorda com nossa Política de Privacidade.

Logo Sou da Bahia
Resumo das Políticas

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.