Padilha chama Trump de inimigo da saúde e afirma que sanção é absurda

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Padilha chama Trump de inimigo da saúde e afirma que sanção é absurda

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (foto), classificou como absurda a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos a dois profissionais brasileiros vinculados ao programa Mais Médicos. Hoje (14), durante a inauguração de uma nova etapa da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em Pernambuco, ele se referiu ao presidente norte-americano Donald Trump como “inimigo da saúde”.

“Estamos enfrentando não só o tarifaço. Estamos enfrentando a figura do presidente atual dos EUA, um inimigo da saúde. Antes das tarifas, desde o começo do governo dele, a cada momento, ele faz ataques à saúde do mundo como um todo”, disse, ao citar o corte de recursos feito por Trump para a produção de vacinas em território estadunidense.

Perseguição

O ministro da Saúde avaliou que o mandatário norte-americano incentivou “uma verdadeira perseguição” contra pesquisadores de vacinas nos EUA.

“Tanto é que estamos atraindo aqui para o Brasil, para a Hemobrás e para a Fiocruz, para as empresas nacionais e para as empresas privadas internacionais que investem no Brasil, vários pesquisadores que estão saindo dos EUA porque não aguentam mais a perseguição do negacionismo da extrema direita”, argumentou.

Em seu discurso, o ministro lembrou ainda que Trump também retirou recursos provenientes dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos principais fundos de produção de vacinas, além de ter rompido contratos de produção de vacinas nos EUA “porque não quer apostar mais na vacina RNA mensageiro”.

Ataque

“O último ataque que o governo Trump fez à saúde foi a sanção absurda ontem (13) contra dois brasileiros – um deles, inclusive, pernambucano de coração, Mozart Sales – que tiveram, pelo governo dos EUA, seus vistos e o direito retirados, deles e das famílias deles, filhos e esposas, de poder entrar nos EUA porque participaram da criação do programa Mais Médicos,” argumentou Padilha.

E acrescentou: “digo ao querido Mozar Sales, ao Alberto Kleiman e a todos aqueles que participaram do programa Mais Médicos: tenho orgulho do que vocês fizeram. Tenho orgulho da luta de vocês”, assegurou Padilha, ao destacar que, atualmente, o programa contabiliza mais de 28 mil profissionais espalhados pelo país, sendo mais de 95% deles brasileiros.

“No Mais Médicos, lá atrás, a gente não só trouxe médicos para onde faltava. A gente abriu possibilidade para que jovens brasileiros pudessem entrar numa faculdade de medicina, abrindo mais cursos. Hoje, mais jovens brasileiros se formam e, por isso, ocupam as vagas no Mais Médicos”, concluiu o ministro.

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