Onça que matou caseiro é levada para cativeiro por perder medo de humanos, diz instituto
Saiba onde o animal está sendo cuidado

A onça-pintada, apontada como responsável pela trágica morte do caseiro Jorginho, de 60 anos, em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, no final de abril, teve seu destino selado.
O animal foi transferido para o renomado Instituto Ampara Animal, localizado em Amparo, São Paulo, onde viverá em cativeiro definitivo.
A decisão foi tomada por especialistas e órgãos competentes devido a uma mudança comportamental preocupante na onça. Segundo o veterinário Jorge Salomão, especialista em felinos, o animal “não tem mais a reação natural de fugir ao avistar pessoas”.
A captura da onça–pintada ocorreu dias após o ataque fatal. Ao chegar ao Instituto Ampara Animal em 15 de junho, o animal apresentava um quadro delicado de desidratação, alterações hepáticas, renais e gastrointestinais, além de um peso abaixo do ideal. Com apenas 94 kg, estava longe dos 120 kg considerados normais para sua espécie.
Desde então, sob os cuidados especializados do instituto, a onça–pintada tem demonstrado uma recuperação notável, ganhando expressivos 13 kg desde sua chegada. O animal foi devidamente incluído no Programa Nacional de Conservação de Onças-Pintadas, reforçando a importância de instituições como o Instituto Ampara Animal, especializado no manejo e bem-estar de grandes felinos, que recebeu o animal com a devida autorização dos órgãos ambientais.
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