Oeste da Bahia sofre com pior temporada de queimadas

Focos ativos e avanço das chamas mobilizam bombeiros em seis municípios baianos, com números alarmantes só em outubro

Bahia Notícias
Oeste da Bahia sofre com pior temporada de queimadas
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Os incêndios florestais no oeste da Bahia têm exigido uma mobilização intensa de bombeiros, que atuam diariamente no combate às chamas que já consumiram vastas áreas de vegetação em pelo menos seis cidades da região. O cenário é crítico e coloca em alerta ambientalistas, autoridades locais e a população.

Na última quinta-feira (9), as equipes concentraram esforços na Cabeceira da Serra da Bandeira, em Barreiras, onde o fogo avança mesmo com os trabalhos de contenção. Segundo o Corpo de Bombeiros, 441 focos foram registrados apenas neste ano em 21 municípios do oeste baiano.

Só em outubro, a situação se agravou ainda mais, com 1.350 novos focos, uma média alarmante de 135 por dia. Desde janeiro, o estado já soma 8.795 registros de incêndios, configurando um dos anos mais severos em relação a queimadas.

Municípios mais afetados e atuação dos bombeiros:

  • Barra
    • Locais atingidos: Serra do Estreito, Igaripé e Pau Darco
    • Equipes: 4
    • Bombeiros: 20
    • Dias de combate: Mais de 40
  • Barreiras
    • Áreas em risco: Serra da Bandeira e Mata da Cachoeira
    • Equipes: 4
    • Bombeiros: 20 (5 em operação na Mata da Cachoeira)
    • Dias de combate: 8
  • Formosa do Rio Preto
    • Áreas afetadas: Fazenda Formosa, Coaceral, Buritizal e Charco
    • Situação: incêndio debelado, com monitoramento ativo
    • Equipes: 2
    • Bombeiros: 10
  • Riachão das Neves
    • Locais afetados: Alto do Gerais, Pegeú e Canudos
    • Equipes: 1
    • Bombeiros: 5
    • Dias de combate: 2
  • Santa Rita de Cássia
    • Local: Serra do Cercado
    • Equipes: 2
    • Bombeiros: 10
    • Dias de combate: 15
  • São Desidério
    • Área atingida: Fazenda Nova Esperança
    • Equipes: 1
    • Bombeiros: 5
    • Dias de combate: 2

Com os incêndios florestais no oeste da Bahia fora de controle em diversas regiões, especialistas alertam para os impactos ambientais e sociais. A baixa umidade, os ventos fortes e as altas temperaturas são fatores que contribuem para a propagação rápida das chamas.

As autoridades pedem que a população evite qualquer prática de queimadas, mesmo em pequena escala, e denunciem focos de incêndio para evitar que a situação se agrave ainda mais.

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