Varejo baiano desacelera em novembro, mas mantém alta no ano

Supermercados e vestuário impulsionaram vendas

Bahia
Varejo baiano desacelera em novembro, mas mantém alta no ano
Foto: Luzia Luna/SEI

As vendas do comércio varejista baiano registram queda de -2,5% em novembro de 2024, frente ao mês anterior, enquanto o do varejo nacional manteve estabilidade de -0,4% na série livre de influências sazonais. Com relação a igual mês do ano passado, a Bahia apresentou crescimento de 5,8%, vigésima quinta taxa positiva consecutiva.

No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 4,7%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, variações positivas de 7,7% e 5,0%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Em novembro, a expansão verificada nas vendas novamente foi resultado do comportamento dos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%), e móveis e eletrodomésticos (5,9%). Tecidos, vestuário e calçados (7,4%) chamou atenção por acelerar as vendas no mês quando comparado ao mês anterior (3,6%).

Quanto ao comércio varejista ampliado que inclui o varejo restrito e mais as atividades de veículos, motocicletas, partes e peças, material de construção, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo a retração nas vendas, em relação ao mês passado foi de -5,5%. Na comparação a igual mês do ano anterior, o crescimento alcançou a taxa de 1,1%, resultando para o acumulado do ano na variação positiva de 6,3%.

Na mesma base de comparação os segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção registraram no mês taxas positivas de 16,4%, e 4,9%, respectivamente. Ao passo que atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo voltou a registrar variação negativa (-28,8%). Esse comportamento resultou para o acumulado do ano em taxas positivas para os dois primeiros na ordem de 16,3% e 15,3%, enquanto o último apresentou a variação negativa de -8,6%.

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