Uso do Body Scan evita que interno retorne com drogas a presídio

O uso das tecnologias de Body Scan corporal e das esteiras de raio-X para bagagens — equipamentos de scanner utilizados para reforçar a segurança nas unidades prisionais da Bahia — evitou, mais uma vez, a entrada de material ilícito no sistema prisional baiano. A ação foi conduzida pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Desta vez, o caso ocorreu no Conjunto Penal de Lauro de Freitas.

Na quinta-feira (14), após uma saída temporária concedida pela Justiça, um interno foi flagrado tentando retornar à unidade em posse de cerca de 20 gramas de uma substância análoga à maconha. O material foi detectado após o interno passar pelo Body Scan, que apresentou uma imagem com inconformidades.

Ato contínuo, o custodiado permaneceu em observação e, ao ser questionado pela Coordenação de Segurança, admitiu ter engolido papelotes contendo a substância psicoativa.

Ao todo, sete invólucros foram encontrados no organismo do interno. Todos os procedimentos administrativos legais estão sendo adotados, e o indivíduo será encaminhado à autoridade policial para as medidas cabíveis.

Na quarta-feira (13), uma visitante também foi flagrada pelo mesmo equipamento tentando entrar no Conjunto Penal de Juazeiro com cerca de 140 gramas de maconha, escondidas em suas partes íntimas.

“Mais uma tentativa fracassada de entrada de ilícitos em uma unidade. Isso mostra que o investimento do Governo do Estado e da SEAP em equipamentos para reforçar a segurança nos presídios, aliado ao preparo dos policiais penais, está surtindo efeito. Não admitiremos esse tipo de prática em nossas unidades. Seguiremos firmes no combate à criminalidade e no trabalho por um sistema penal mais justo, eficiente e, principalmente, mais humanizado”, ressalta o secretário da Seap, José Castro.