Tornado no Paraná: Rio Bonito do Iguaçu tem 90% da área atingida

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Tornado no Paraná: Rio Bonito do Iguaçu tem 90% da área atingida

A passagem de um tornado de categoria F3 pela região Centro-Sul do Paraná elevou o número de feridos para 750 pessoas até a tarde deste sábado, 8. O fenômeno climático, que atingiu a região na noite de sexta-feira com ventos de até 250 quilômetros por hora, causou também a morte de seis pessoas.

O município mais devastado foi Rio Bonito do Iguaçu, localizado a cerca de 400 quilômetros de Curitiba. Dados da Defesa Civil paranaense estimam que até 90% da área urbana da cidade foi atingida. O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, informou que as estruturas de saúde do município “estão todas colapsadas”, com apenas um centro de saúde em funcionamento, graças a uma força-tarefa de prefeituras vizinhas.

Segundo as informações oficiais, a maior parte dos feridos foi atendida em unidades hospitalares, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma faculdade em Laranjeiras do Sul. Casos mais graves estão sendo transferidos para o Hospital Universitário de Cascavel e para o Hospital Regional de Guarapuava; quatro pessoas já precisaram ser submetidas a cirurgia.

O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) classificou o fenômeno como um tornado F3.

Apoio Federal e Impacto Humanitário

As autoridades ainda não calcularam o número total de desabrigados, mas a Defesa Civil estimou, no início da manhã, 10 mil pessoas impactadas pelos ventos, com 28 desabrigados e 1 mil desalojados.

Em resposta ao desastre, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o envio imediato de equipes federais. A comitiva, liderada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, inclui equipes da Defesa Civil Nacional especializadas em acolhimento e reconstrução.

O Ministério da Saúde também mobilizou uma equipe da Força Nacional do SUS para Rio Bonito do Iguaçu. O time é composto por cinco profissionais especializados, incluindo um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro e analistas de logística e reconstrução. Os profissionais atuarão na reativação dos serviços de saúde, no apoio à gestão local e na resposta assistencial e psicossocial imediata à população afetada.

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