Torcida vaia e futuro de Carpini está em risco

A paciência da torcida do Vitória parece ter chegado ao fim. Antes mesmo do apito final na partida contra o Confiança, realizada na última terça-feira, 8 de julho de 2025, no Barradão, pela Copa do Nordeste, gritos e vaias pediam a saída do técnico Thiago Carpini. O ambiente no estádio evidencia uma ruptura na relação entre os torcedores e o comandante do time.

Carpini reconheceu a insatisfação vinda das arquibancadas: “O que você ouviu do torcedor eu também ouvi. Eu estava no campo também. O torcedor tem o direito. Eu sou o comandante, e o torcedor quer buscar culpado. Eu tenho muita culpa e preciso assumir, mas não existe chance nenhuma de entregar o cargo. Zero. Eu vou trabalhar porque isso é minha vida. Nada muda da minha parte”, declarou o treinador, visivelmente impactado, mas ainda convicto de seu trabalho.

Coletiva urgente pode definir o amanhã do Leão

Apesar da postura firme de Carpini, que reafirmou sua convicção e destacou que “o dia que eu entender que não é mais o caminho vocês vão saber rápido. Eu não jogo a toalha”, o clima nos bastidores do Vitória é de incerteza.

Uma coletiva de imprensa foi programada para esta quarta-feira, 9 de julho, no CT do Barradão. Embora o treinador tenha preferido não comentar sobre uma possível demissão, afirmando que “Não posso te responder porque eu sou treinador, não sou presidente”, é esperado que essa reunião traga respostas sobre o futuro do comando técnico do Leão.