STF reage a ato de Hélio Lopes na Praça dos Três Poderes

Manifestação relâmpago de Hélio Lopes na Praça dos Três Poderes termina após ordem direta do STF; entenda o que motivou a ação de Alexandre de Moraes

Política
STF reage a ato de Hélio Lopes na Praça dos Três Poderes
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Na madrugada deste sábado (26), o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), também conhecido como Hélio Negão, foi obrigado a encerrar um protesto silencioso que havia iniciado horas antes na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A ação ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das fake news.

Durante a tarde de sexta-feira (25), Lopes montou uma barraca no local e anunciou que permaneceria ali em greve de silêncio, em oposição às decisões do STF envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato logo chamou a atenção da segurança, que intensificou a presença policial na região, com apoio da Força Nacional, Polícia Militar do DF e agentes do DF Legal.

O protesto também atraiu outros apoiadores, como o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Ambos defenderam o direito à manifestação, mas afirmaram seguir orientação jurídica diante da intimação recebida.

À meia-noite, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente ao local com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, para comunicar oficialmente a ordem de desocupação. A ação foi autorizada por Moraes com base no inquérito das fake news, sob o argumento de prevenir aglomerações com potencial risco institucional.

A desmobilização ocorreu de forma pacífica, após a leitura da decisão judicial. Em vídeo gravado na praça, Chrisóstomo afirmou:
“Recebemos uma intimação, que veio o governador do DF pessoalmente notificar (…). Nós somos obedientes, mas vamos seguir orientação jurídica.”

A tentativa de protesto acontece em meio ao endurecimento do STF contra bolsonaristas investigados por tentativa de golpe de Estado. Na última semana, Alexandre de Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro, como forma de garantir que o ex-presidente permaneça no Brasil durante os trâmites judiciais.

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