STF: Ministro da AGU preenche vaga de Barroso por indicação de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta quinta-feira, 20 de novembro, a escolha de Jorge Messias, atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), para uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação de Messias é a terceira feita pelo presidente ao longo de seu mandato atual.
O procurador ocupará o assento na mais alta Corte do país que se tornou vago com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. A notícia foi confirmada após um encontro entre Lula e Jorge Messias no Palácio da Alvorada, onde o ministro foi comunicado de sua designação.
Terceira indicação do mandato
Jorge Messias integra o primeiro escalão do governo Lula desde o início de 2023, quando assumiu a pasta da AGU na formação inicial da Esplanada dos Ministérios. Ele é uma figura de confiança do presidente, e sua indicação segue para análise e sabatina do Senado Federal.
Essa é a terceira vez que o presidente Lula indica um nome para compor o STF neste mandato, reforçando a importância estratégica da AGU para a cúpula do governo.
Próximos passos e a vaga na AGU
A nomeação de Jorge Messias para o STF implica a necessidade de um sucessor no comando da AGU. Até o momento da publicação desta notícia, o nome do novo ministro da Advocacia-Geral da União ainda não havia sido divulgado pelo governo.
Para que Jorge Messias assuma a cadeira no Supremo, sua indicação precisa ser aprovada pela maioria absoluta dos senadores após a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso aprovado, ele será formalmente nomeado e empossado como ministro do STF.
Quem é Jorge Messias?
Jorge Messias é procurador da Fazenda Nacional. Ao longo de sua carreira pública, ele acumulou experiência em diversas áreas jurídicas e administrativas federais antes de ser escolhido para chefiar a AGU. A escolha de um procurador com trânsito político e experiência de governo é vista como uma aposta de Lula para manter o alinhamento jurídico com o Palácio do Planalto no STF.



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