Sindicontas pede instalação de pontos de recarga de carros elétricos nos Tribunais de Contas na Bahia

O Sindicontas Bahia apresentou um pedido aos Tribunais de Contas do Estado, para que os órgãos instalem pontos de recarga para carros elétricos em suas dependências e, de forma planejada, inicie a substituição da frota oficial por veículos movidos a energia limpa. A entidade é a primeira do setor a protocolar uma solicitação desse tipo no estado.
No documento, o Sindicontas Bahia argumenta que a medida está alinhada às discussões da COP 30 e às metas de sustentabilidade que vêm sendo incorporadas pelo setor público. A ideia é que os Tribunais de Contas, responsável pela fiscalização e orientação das boas práticas administrativas dêem bons exemplos e também assumam o papel de referência ao adotar soluções de mobilidade menos poluentes.
O Sindicontas destaca que a adoção de veículos elétricos reduz custos a médio e longo prazo, já que apresenta menor gasto com combustível, manutenção e depreciação. Além disso, a tecnologia contribui para a diminuição de gases causadores do efeito estufa e melhora indicadores de saúde coletiva.
A entidade afirma ainda que iniciativas como essa impulsionam a geração de empregos qualificados e estimulam o desenvolvimento da indústria baiana voltada para novas tecnologias. O documento também defende que o uso de pontos de recarga em órgãos públicos incentiva outras instituições a adotarem soluções parecidas, ampliando os efeitos positivos sobre a economia e o meio ambiente.
O pedido inclui três ações principais: a realização de estudos de viabilidade para instalação de pontos de recarga no TCE e TCM-BA; a elaboração de um plano para substituir gradualmente a frota a combustão; e a recomendação para que outros órgãos públicos façam o mesmo, ou seja, ” Dar sustentabilidade e economicidade para gestão pública.”
Para o Sindicontas Bahia, a iniciativa representa um avanço necessário. A entidade afirma que medidas sustentáveis deixaram de ser uma escolha e se tornaram um compromisso da gestão pública moderna. “O mundo e a Bahia agradecem”, conclui o sindicato.



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