Salvador se mantém com a maior taxa de desemprego entre as capitais, lamenta Geraldo Júnior
O candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior, usou as redes sociais, nesta sexta-feira (16), para lamentar os últimos indicadores divulgados sobre geração de emprego e educação infantil na capital baiana. Pela quarta vez consecutiva, Salvador registra a maior taxa de desemprego entre as capitais do país, segundo dados coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) 2023, indicador que mede a qualidade da educação no Brasil, também revelou números alarmantes sobre a educação oferecida no ensino fundamental em Salvador.
“Com esse levantamento do PNAD, a capital baiana se mantém com a maior taxa de desemprego entre as capitais brasileiras pelo 4º trimestre consecutivo. Triste realidade”, lamentou o candidato do MDB à prefeitura. Ele também destacou a melhora dos índices registrados na Bahia revelada pela pesquisa. “No quesito taxa de desemprego, a Bahia apresentou uma significativa redução no segundo trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Já Salvador registrou uma taxa de desemprego superior à média do estado”, criticou.
Diferente da capital, a taxa de desocupação no estado caiu de 14%, no primeiro trimestre, para 11,1%, no segundo trimestre deste ano, marcando a menor taxa para um segundo trimestre desde 2014.
Educação em último lugar
Salvador também está entre as últimas capitais no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) 2023. Na avaliação dos anos iniciais (1º ao 5º ano), a capital baiana ocupou a 23ª posição, empatada com Aracaju. Já quando analisado o desempenho dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), Salvador figura no 24º lugar. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação.
Ainda de acordo com o MEC, a média dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental passou de 5,4 para 5,3. Já nos anos finais do ensino fundamental, a situação é ainda mais agravante, passando de 4,7 para 4,2, um recuo de 0,5 na média. O estudo analisa o desempenho do ensino municipal em 2023 e compara com os índices de 2021.
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