Salvador bate recorde de unidades habitacionais licenciadas e grandes empreendimentos comerciais, afirma Bruno Reis

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Salvador bate recorde de unidades habitacionais licenciadas e grandes empreendimentos comerciais, afirma Bruno Reis

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou nesta sexta-feira (23) que a capital baiana alcançou recordes em unidades habitacionais licenciadas e grandes empreendimentos comerciais, graças a uma série de ações adotadas pela gestão municipal nos últimos anos para dinamizar a economia local.

“Esse conjunto de medidas fez com que o setor privado acreditasse em nossa cidade. Mesmo com a pandemia, conseguimos, nos últimos quatro anos, alcançar o recorde de 39.032 unidades habitacionais licenciadas. Vamos ultrapassar a marca de 40 mil até o final do ano, além de 246 grandes empreendimentos comerciais, como a nova Ferreira Costa e a Leroy Merlin”, disse o chefe do Executivo municipal durante a abertura da 15ª edição do Agenda Bahia.

O evento, realizado pelo jornal Correio com o apoio institucional da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), reúne empresários e representantes do poder público para debater o desenvolvimento do estado.

O crescimento econômico observado colocou Salvador na liderança da geração de empregos e renda no Nordeste. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no primeiro semestre de 2024 houve um aumento de 164% na assinatura de carteiras de trabalho na capital baiana, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação, o aumento foi de 9% na Bahia e de 25% no Brasil. Apesar de ter 18% da população baiana, Salvador é responsável por 44% dos empregos gerados no estado.

“Eu sempre digo que o maior programa de governo na área social é a geração de emprego e renda. Portanto, é muito importante reunir hoje o setor produtivo do estado e da nossa cidade para discutir tendências e novos nichos para o crescimento econômico. Debater o que está acontecendo no Brasil e no mundo e, com isso, identificar novos potenciais e melhorar os negócios existentes”, afirmou o prefeito. Segundo o gestor, o Agenda Bahia também é uma oportunidade para a administração municipal prestar contas das ações implementadas.

Transformação – Bruno Reis mencionou medidas legais e administrativas adotadas para estimular o desenvolvimento econômico na cidade, como a desburocratização – que reduziu para apenas quatro horas o tempo médio para a abertura de uma empresa em Salvador. Para isso, uma série de atividades foram reclassificadas como de baixo risco, o que desobriga a posse de alvará para funcionamento. Atualmente, 869 atividades são consideradas de baixo risco em Salvador, colocando a cidade atrás apenas de Boa Vista (RR) entre as capitais brasileiras nesse quesito.

O prefeito também citou o Invista Salvador, o Programa de Estímulo à Atividade Imobiliária, o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (Pidi) e o Renova Centro, este último voltado para a revitalização do Centro Histórico.

O Renova Centro inclui a remissão de todos os débitos do imóvel adquirido, isenção do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos (ITIV) para quem for empreender, isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) da obra e do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por 10 anos para quem comprar alguma unidade, além da devolução de 50% do valor investido na aquisição do imóvel.

Se, por exemplo, um imóvel no Centro foi adquirido por R$20 milhões e foram investidos mais R$10 milhões, o Município gera R$15 milhões em créditos tributários, que podem ser usados no próprio negócio ou cedidos a terceiros em qualquer área da cidade. “É um dos programas mais arrojados de incentivos fiscais que conheço. Não há nenhuma cidade no Brasil que tenha algo semelhante, e não sei se alguma cidade do mundo tem”, disse o prefeito.

Na qualificação profissional, de acordo com o gestor, foram mais de 60 mil pessoas formadas em diversas áreas pela Prefeitura. “Novos empregos estão surgindo, principalmente em função dos avanços da tecnologia e da chegada desses empreendimentos. Para o primeiro emprego, sempre negociamos com a iniciativa privada para trocar horas de experiência por horas de curso ou formação”, apontou.

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