Rui Costa rebate tarifa dos EUA e defende soberania do Brasil
Ministro destaca acordos com China e Índia e diz que impacto das tarifas americanas é contornável

Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (6) à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana (BA), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), comentou os impactos das tarifas de exportação impostas pelos Estados Unidos e detalhou as medidas que o governo Lula está adotando para proteger a economia brasileira e ampliar a presença internacional do país.
O ministro destacou que o Brasil já está em movimento para fortalecer relações com outros mercados.
“Nesta semana, já me reuni com representantes de países como China e Índia para acelerar acordos nas áreas de ciência, tecnologia, comércio e investimentos. Estamos reduzindo burocracias e promovendo encontros entre setores para identificar sinergias econômicas”, afirmou.
Rui Costa ressaltou ainda que o país vem avançando na diversificação de mercados internacionais:
“Em 2003, os EUA representavam mais de 25% das exportações brasileiras. Hoje, são apenas 12%. Isso mostra o quanto o Brasil já ampliou seus destinos comerciais e continuará fazendo isso para reduzir impactos em tempos difíceis”.
Sobre o chamado “tarifaço americano”, o ministro minimizou os efeitos imediatos:
“O impacto é relevante, mas não devastador. Produtos como a carne brasileira, reconhecida mundialmente pela qualidade, podem ser facilmente redirecionados para outros mercados. Enquanto isso, os consumidores americanos já enfrentam alta nos preços, já que os EUA não produzem toda a carne que consomem”.
Finalizando a entrevista, Rui Costa reafirmou o posicionamento do governo:
“Estamos construindo medidas para apoiar os setores mais afetados por essas tarifas e, acima de tudo, defendendo a soberania nacional”.
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