Rui Costa diz que plano para matar Lula é “crime grave”

Ministro da Casa Civil espera que ato "não fique impune"

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Rui Costa diz que plano para matar Lula é “crime grave”
Foto: Wagner Lopes | CC

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, se referiu a trama golpista que previa o assassinato do então presidente eleito Lula (PT), do seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como “crime grave” e espera que os culpados não fiquem ilesos.

“Esse crime — porque isso é um crime — organizar tentativa de golpe, organizar o assassinato de ministro da Suprema Corte de um país, organizar o assassinato de presidente e vice-presidente eleitos de um país, isso é um crime grave. Portanto, não pode haver, na minha opinião, impunidade na prática de crimes”, disse Rui, em entrevista à GloboNews, nesta quinta-feira (21).

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O caso foi descoberto após as apurações da Polícia Federal sobre o inquérito que investiga se houve uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição. Com isso, os agentes deflagraram a “Operação Contragolpe”, na última terça-feira, 19, que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal.

Ao falar sobre o ato, Rui ainda fez uma alusão à família brasileira. Segundo ele, o “povo brasileiro não compartilha com assassinatos e com crimes”.

“E nisso eu acho que o povo brasileiro não se divide. Aquela mãe, aquele pai de família honesto, que acorda cedo, vai trabalhar todo dia, que quer um futuro para o seu filho, não compartilha com assassinatos, com crimes, independente de quem está cometendo: se é um general do Exército, se é um político, um deputado, um senador. Ele quer que o filho dele, que a filha dele, cresça com valores cristãos e tenha um futuro brilhante pela frente”, afirmou.

Para o ministro da Casa Civil, o caso esclarece o perfil dos antigos governantes do país e pediu rigorosidade do Poder Judiciário sobre o assunto.

“Acho que a sociedade brasileira não se divide nesse caso e vai ficando claro qual é o perfil das pessoas que governaram esse país durante quatro anos, infelizmente. Acho que a sociedade brasileira vai conhecendo, nos detalhes, quem estava aqui nessas salas do Palácio do Planalto durante quatro anos”, comentou.

“Eu acho que a Justiça tem que ser rigorosa na apuração e no julgamento dessas pessoas para desestimular completamente qualquer tentativa futura de repetir esse tipo de crime”.

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