Roubo no Louvre: Joias de Napoleão são levadas em assalto cinematográfico

Um assalto cinematográfico paralisou o Museu do Louvre na manhã deste domingo. Criminosos fortemente equipados invadiram uma das salas mais icônicas do museu e roubaram joias históricas pertencentes a Napoleão Bonaparte e à imperatriz francesa. O crime ocorreu entre 9h30 e 9h40 no horário local.

De acordo com informações iniciais, os ladrões chegaram em uma motoneta e utilizaram um guindaste e o elevador de carga da área em obras à margem do rio Sena para acessar a Galeria Apolo, onde estavam expostas as peças.

Utilizando motosserras portáteis, os assaltantes quebraram as vitrines e fugiram rapidamente com nove peças valiosas, incluindo colares, tiaras e broches históricos. Apesar da gravidade do crime, o famoso diamante Regent — peça usada por Napoleão em sua coroação — permaneceu intacto.

“Foi uma equipe altamente profissional que conhecia cada ponto do museu”, declarou o ministro do Interior, Laurent Nuñez, após visitar o local.

O museu, que normalmente recebe cerca de 25 mil visitantes por dia, permanece fechado “por razões excepcionais”, segundo comunicado oficial.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, anunciou o roubo por meio de sua conta oficial na rede X (antigo Twitter) e garantiu que as investigações já estão em andamento com apoio da polícia local.

As autoridades já identificaram a rota de fuga e acreditam que o crime esteja ligado a uma gangue conhecida por outros assaltos de alto perfil. Três a quatro suspeitos estão foragidos.

O Louvre, museu mais visitado do mundo em 2024, com quase 9 milhões de visitantes — sendo 80% turistas internacionais —, sofre agora com um dos maiores escândalos de segurança de sua história.