Rosemberg aponta erro da Prefeitura de Salvador em custeio de pós

O deputado estadual Rosemberg Pinto criticou nesta, sexta‑feira (3), o custeio de pós‑graduações para integrantes do primeiro escalão da PrefeituradeSalvador. As declarações foram dadas em reação à reportagem da Folha de S.Paulo, que retratou o caso da vice‑prefeita Ana Paula Matos (PDT). “É privilégio pago com dinheiro público”, disse.

De acordo com o jornal paulista, a gestão liberou cerca de R$ 203,9 mil para o doutorado de Ana Paula na Fundação Dom Cabral, com pagamento da própria Secretaria de Cultura e Turismo. A Prefeitura sustenta que se trata de qualificação de lideranças e vincula o projeto ao Salvador Capital Afro, programa apoiado pelo BID. Para o deputado, “curso privado com conta pública não é política de capacitação; é privilégio”.

O parlamentar também citou a secretária da Fazenda, Giovanna Guiotti Testa Victer. Em setembro de 2025, a titular obteve autorização para R$ 183,1 mil destinados a um doutorado na FGV. Dias depois, decisão liminar da 15ª Vara da Fazenda Pública suspendeu o pagamento.

“Investimento em gente é creche, posto de saúde, professor valorizado e regra igual para o servidor de carreira”, afirmou o deputado. Segundo ele, a repercussão nacional “mancha a imagem de Salvador” ao apresentar a capital como uma cidade que financia títulos do alto escalão enquanto a base do funcionalismo segue sem uma política transparente de formação.