Roma ignora inelegibilidade de Bolsonaro e diz que ex-presidente é “plano A, B e C” do PL em 2026

Ex-presidente ainda corre risco de ser preso após o indiciamento da PF

Política
Roma ignora inelegibilidade de Bolsonaro e diz que ex-presidente é “plano A, B e C” do PL em 2026
Foto: Divulgação/PL Bahia

Mesmo inelegível, o presidente do PL Bahia, João Roma, diz que o partido aposta no ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar as eleições de 2026.

O dirigente partidário afirma que Bolsonaro é “o plano A, B e C” da legenda para o próximo pleito e ignora o risco do do ex-mandatário ser preso após o indiciamento da Polícia Federal sobre os planos golpistas.

“São muitos elementos que fazem todos os partidários dele acreditarem na aptidão para a eleição daqui a dois anos. Fica difícil explicar porque um presidente que fez reunião com embaixadores não pode disputar uma eleição, se Dilma foi impeachmada e pode disputar uma eleição, Lula foi condenado e ser eleito”, disse Roma.

O dirigente partidário ainda afirma que Bolsonaro foi “perseguido” e volta a defender o ex-presidente no que se refere a participação dele na trama golpista.

“O que se viu naquele momento foram pessoas com ânimos acirrados, mas tenho total confiança que não partiu do presidente Bolsonaro nenhuma manifestação nesse sentido. Eu vi o presidente repreendendo comentários aleatórios que surgiam, de pessoas nas ruas de que não iria admitir isso ou aquilo sobre golpe”, comentou.

Eleições 2026

Durante entrevista à BandNews FM, Roma declarou que será candidato ao governo da Bahia em 2026.

”Durante esse ano de 2025, farei uma série de eventos e visitas pela Bahia para levantar nossas bandeiras. Precisaremos ter muitas interlocuções nessa Bahia, pois o que ocorrerá aqui no estado será um reflexo do que ocorre no Brasil. E aqui o caminho do PL é reforçar a eleição do presidente Bolsonaro”, disse.

O dirigente partidário também ressaltou que que buscará construir unidade na oposição ao PT no estado.

“Eu sempre busco convergir as forças: fiz isso nas eleições municipais aqui na Bahia. Nesse aspecto, buscamos até sacrificar candidaturas que iríamos colocar”, disse ele, ao citar cidades como Feira de Santana, Salvador, Vitória da Conquista e Ilhéus. “São movimentos convergentes buscando sentido antagônico ao do PT. Não serei um dificultador, mas um construtor para que a gente possa sim criar um novo horizonte para a Bahia”, concluiu.

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