Roma critica STF e defende Bolsonaro como candidato em 2026

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, criticou duramente a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que decisões recentes da Corte têm provocado insegurança jurídica no Brasil e repercussões internacionais negativas.

“O STF tem por primazia ser o guardião do texto constitucional, mas o que se observa são decisões personalíssimas, mudando jurisprudências, culminando na prisão domiciliar de Bolsonaro”, declarou Roma em entrevista à Rádio CBN Bahia nesta segunda-feira (11).

Segundo ele, o processo teve início ainda na presidência de Dias Toffoli, quando o ministro Alexandre de Moraes foi designado relator do inquérito das “fake news” sem sorteio. “A forma encontrada pelo STF de revidar foi completamente inadequada. Foi apelidado de ‘Processo do Fim do Mundo’. Daí surgiu o escândalo da Vaza-Toga”, lembrou Roma.

LEIA MAIS:

Cezar reafirma lealdade a Bolsonaro e alinhamento com Roma

Roma culpa Lula por taxação de Trump e cita crise institucional

“Dois pesos e duas medidas”

O ex-ministro também apontou que houve tratamento desigual entre Lula e Bolsonaro nas eleições de 2022, o que teria contribuído para o clima de polarização e protestos como o ocorrido em 08 de janeiro.

“Aquele protesto está muito distante de uma tentativa de golpe. Houve sentimento de revolta na população, agravado por decisões questionáveis do STF”, avaliou.

Roma reforçou ainda que não existe acusação de corrupção contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e que o PL mantém firme o apoio à sua candidatura para a Presidência da República em 2026.

Crítica ao PT e pré-candidatura ao governo da Bahia

Além das críticas ao Judiciário, João Roma voltou a atacar os governos do PT na Bahia e no Brasil, chamando-os de “projetos políticos exauridos” que não cumprem promessas de campanha.

“Por isso sou pré-candidato ao governo da Bahia. Defendo a união de todas as forças de oposição para derrotar o PT e retomar o crescimento do estado”, concluiu.