Revolução tecnológica já está moldando futuras gerações

A área de Tecnologia da Informação (TI) deixou de ser apenas uma opção de carreira promissora para se tornar parte essencial da formação desde a infância. Escolas já incorporam aulas de robótica, lógica de programação e pensamento computacional à grade, preparando alunos que, ao final do ensino médio, terão habilidades em desenvolvimento de sistemas e inteligência artificial (IA) como conhecimento básico, e não mais como diferencial competitivo.

A inteligência artificial, em especial, tem ganhado destaque como ferramenta estratégica para resolver problemas, impulsionar negócios e manter competitividade global. Diversos países já integram a IA ao ensino básico e criam políticas públicas voltadas à formação de profissionais capacitados. A UNESCO, por exemplo, publicou recentemente um framework para orientar professores na inclusão da IA no currículo escolar.

Enquanto as novas gerações crescem imersas nessa realidade, profissionais que já estão no mercado precisam correr atrás para preencher lacunas de conhecimento, sobretudo no uso da IA. Essa adaptação, muitas vezes acelerada, tem provocado ansiedade e sobrecarga, somando-se às pressões já existentes no ambiente de trabalho.

Segundo o analista de sistemas Igor Brandão, a transição exige atenção aos sinais e oportunidades. “As mudanças não aguardam o momento em que nos sentimos preparados. É preciso buscar informações-chave e relacionar o que já sabemos ao novo contexto para montar esse grande quebra-cabeça”, alerta.