Racismo no Mundial: Zagueiro do Real acusa rival
Real Madrid 3 x 1 Pachuca: Entenda o caso de suposto racismo que marcou a semifinal do Mundial de Clubes

O Mundial de Clubes 2025 ganhou contornos de polêmica na noite deste sábado (22), durante a vitória do Real Madrid por 3 a 1 sobre o Pachuca, em Charlotte, nos Estados Unidos. O jogo foi interrompido momentaneamente após o defensor alemão Antonio Rüdiger, do clube espanhol, acusar o argentino Gustavo Cabral, zagueiro da equipe mexicana, de racismo.
O árbitro brasileiro Ramon Abatti seguiu o protocolo oficial da Fifa e sinalizou o gesto de “X” com os braços, indicando a abertura do protocolo antirracismo, enquanto as equipes e torcedores aguardavam.
“Apoiamos o Rüdiger. A Fifa já abriu o protocolo e está investigando. Não existe tolerância para isso no futebol”, afirmou o técnico Xabi Alonso em entrevista coletiva após a partida.
🎙️ Gustavo Cabral nega racismo: “Usei um termo típico da Argentina”
Após o jogo, Gustavo Cabral negou ter cometido qualquer ato de racismo e explicou que a confusão foi motivada por um xingamento comum em seu país de origem.
“Não houve nada. Só o chamei de ‘cagón de mierda’, um termo típico da Argentina. Não temo sanção, não deve haver punição por isso”, disse Cabral em entrevista à rádio espanhola Cope.
Segundo ele, a discussão continuou no túnel em direção aos vestiários, mas, em nenhum momento, houve ofensa racial.
⚽ Relembre o caso:
✔️ Jogo: Real Madrid 3 x 1 Pachuca – Mundial de Clubes
✔️ Local: Charlotte, EUA
✔️ Momento: Confusão entre Rüdiger e Cabral
✔️ Ação do árbitro: Sinal de “X” e abertura do protocolo antirracismo da Fifa
✔️ Posição oficial: Real Madrid apoia Rüdiger; Pachuca nega ofensa racial
✔️ Investigação: Fifa deve analisar imagens e depoimentos
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