Projeto Baleia Jubarte inicia expedições científicas para monitoramento da espécie em Salvador

Bahia
Projeto Baleia Jubarte inicia expedições científicas para monitoramento da espécie em Salvador

Fotos: Secom/PMS e Fernanda Rachisnki/Instituto Baleia Jubarte

Reportagem: Iann Jeliel/Secom PMS

O Projeto Baleia Jubarte deu início a uma série de cruzeiros de pesquisa científica para monitorar as baleias-jubarte no litoral de Salvador. O objetivo das saídas embarcadas é observar de perto o comportamento dos animais, compreender melhor as populações e os grupos competitivos, coletar DNA, analisar possíveis contaminantes e capturar fotos para identificação.

O projeto tem parceria com a Prefeitura de Salvador e planeja realizar cerca de dez expedições ao longo da temporada. Na primeira ação, realizada na semana passada, foram observadas 19 baleias, incluindo uma mãe amamentando o filhote e pelo menos dois grupos competitivos. Diversas fotografias e imagens foram capturadas por drones.

O vice-presidente e um dos fundadores do Projeto Baleia Jubarte, Enrico Marcovaldi, destaca que a principal função da estratégia é conhecer a população de baleias através de atividades de pesquisa. “Onde as baleias estão, nós estamos presentes. Atualmente, estamos acompanhando mais de 35 mil jubartes que percorrem o litoral brasileiro, e Salvador é uma das regiões que têm esse privilégio. É importante conhecê-las para garantir que essa população continue se expandindo cada vez mais”, explica.

O coordenador do projeto na capital baiana, Gustavo Rodamilans, ressalta que, além de alertar e realizar trabalhos de conscientização ambiental sobre as baleias, o projeto possui uma sólida base científica. “Realizamos expedições regularmente durante a temporada para observar os animais que se mantêm mais afastados da costa. Essas expedições nos permitem fotografá-los em Salvador e realizar pesquisas aprofundadas. Já conseguimos ampliar significativamente nosso conhecimento sobre a população de baleias no Brasil. Todas as informações coletadas são integradas ao nosso banco de dados”, acrescenta.

Ana Raquel Souza, estagiária do projeto, teve a oportunidade de embarcar pela primeira vez para uma pesquisa científica de campo e compartilhou um pouco da experiência. “É muito emocionante. Toda vez que vejo uma baleia, é como se fosse a primeira. Ver uma jubarte de perto é uma experiência muito especial que eu acho que todos os moradores de Salvador deveriam vivenciar”, afirmou entusiasmada.

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