Deputada cobra ação urgente contra professor preso com 700 registros de abuso infantil

Com mais de 700 arquivos encontrados, caso em Pilão Arcado mobiliza autoridades e reaquece debate sobre crimes contra crianças

Política
Deputada cobra ação urgente contra professor preso com 700 registros de abuso infantil
Divulgação

Uma denúncia estarrecedora envolvendo um professor da rede pública municipal de Pilão Arcado, na Bahia, reacendeu o debate sobre a proteção de crianças contra abusos sexuais e crimes digitais. A investigação conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) revelou que o suspeito armazenava mais de 700 registros de violência sexual infantil, com evidências de material real e gravíssimo, envolvendo até bebês.

Diante da repercussão, a deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) se manifestou com veemência, cobrando ações urgentes e efetivas por parte das autoridades. Conhecida por sua atuação na defesa dos direitos da infância, a parlamentar afirmou:

“Estamos diante de crimes bárbaros que vitimaram crianças reais. É inaceitável que ainda existam redes que se aproveitam da inocência e da vulnerabilidade infantil. O poder público precisa agir com firmeza e urgência.”

Projetos de Lei e ações parlamentares

A parlamentar destacou que o caso de Pilão Arcado expõe a urgência de reforçar a legislação de combate à exploração sexual infantil, sobretudo em um cenário cada vez mais impactado pelas novas tecnologias e circulação de conteúdo ilegal na internet.

Entre as iniciativas, Rogéria Santos é autora do PL 1874/2023, que propõe a criação de Delegacias Especializadas de Proteção e Atendimento à Criança e ao Adolescente, operando 24h com equipes treinadas e acolhimento humanizado às vítimas.

Além disso, propõe a inclusão, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de campanhas permanentes de prevenção e orientação sobre riscos digitais, voltadas a escolas, famílias e instituições.

“Muitas vezes, esses crimes acontecem longe dos olhos da sociedade, mas deixam marcas profundas nas vítimas. Nosso papel é garantir que nenhuma criança fique sem proteção, sem acolhimento e sem justiça”, declarou.

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