Presidente da Alba diz que deputados estão “refém” do caso Binho Galinha
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), disse nesta terça-feira, 3, que os membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar estão “refém” do caso Binho Galinha (Patriota).
“Medo de agir, espera a Justiça agir. Não tiro a razão. Está refém. Os membros, não a Assembleia. O presidente não tem poder para mandar os membros do Conselho de Ética fazer o trabalho deles. É receio pela gravidade do problema. O resumo é medo”, afirmou o chefe do Legislativo durante almoço com os jornalistas no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O deputado é apontado como líder de uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
O caso chegou à Casa Legislativa em dezembro, quando foi deflagrado pela Polícia Federal. O colegiado, contudo, só foi formado quatro meses após o caso. Até o momento, o conselho não fez uma reunião para discutir o problema.
O pessedista foi além e pôs a culpa no Congresso Nacional pela falta de punição aos envolvidos em casos como esse.
“O que eu penso é mais pesado, irresponsabilidade do Congresso Nacional. No intuito de tornar a palavra do parlamentar inviolável, eles botam tudo no mesmo bolo. Claro que uma ofensa, uma agressão, um empurrão não se justifica […] O que eu digo é que o que o Congresso quando eles querem votar, eles votam de hoje para a manhã. Não tem nada a ver com a palavra, isso é crime, tem que ir para a cadeia direto. No intuito de preservar a palavra, a imunidade parlamentar, o cara bota todo tipo de crime”, disse.
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E a sujeira continua.