Plano de Segurança de Salvador fica fora de pacote de votação; Muniz explica
Câmara de Salvador votou pacote de projetos do prefeito nesta quarta-feira, 17

Um dos projetos mais aguardados na Câmara de Salvador (CMS), o Plano de Segurança Pública, ficou de fora do pacote de votação dos projetos enviados pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) ao Legislativo.
Nesta quarta-feira, 17, última sessão do ano, o presidente Carlos Muniz (PSDB) explicou o motivo de não ter votado o projeto.
“Único projeto do Executivo que ficou para 2026 é o da Segurança Municipal, que é um projeto que teremos que ter uma atenção e fazermos algumas audiências públicas para ouvir toda a população de Salvador”, contou Muniz à imprensa.
PDDU e LOUOS: o que esperar em 2026
Além da Segurança Pública, a Câmara aguarda ao menos dois projetos importantes para a cidade em 2026.
Entre eles estão o temido PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), que planeja o crescimento e o uso do solo de uma cidade, e a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS).
Durante coletiva de imprensa, Muniz também explicou o que falta para as proposições serem encaminhadas de vez à Casa.
“A LOUOS e o PDDU são projetos que estão sendo elaborados pela Fundação Getúlio Vargas. Depois das audiências públicas que estão sendo feitas pelo Executivo virá para a Casa Legislativa e nós faremos a nossas audiências públicas”, pontuou.
Projetos aprovados pela Câmara de Salvador
A Câmara Municipal de Salvador, em esforço concentrado, com mais de 200 proposições na pauta, aprovou seis projetos de autoria do Executivo, dentre eles o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2026/2029 e o Projeto de Lei nº 452/2025, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro de 2026, com previsão de quase R$ 15 bilhões em receitas.
Além das proposições do Executivo, também foram aprovadas proposições dos próprios vereadores.



Comentários: