Operação Falsas Promessas 2: PM Alexandre Tchaca alega extorsão antes de prisão por fraude de R$ 680 milhões
Militar foi preso na quarta-feira, 9, suspeito de integrar esquema criminoso de rifas

O policial militar Lázaro Alexandre, conhecido como Alexandre ‘Tchaca’, afirmou que estava sofrendo “tentativa de extorsão”, antes de ser preso na segunda fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada pela Polícia Civil.
O militar ainda contou, em suas redes sociais, que tinha conhecimento sobre mandados de busca e apreensão em seu nome.
“Eu venho sofrendo tentativa de extorsão. Eu recebi uma lista de policiais que teoricamente serão presos. E começou-se a pedir valores, um valor de R$ 80 mil reais por cada policial para que não houvesse a prisão, apenas a busca e apreensão. Desde o mês de novembro, processo que corre em segredo de Justiça, não tem como eu ter acesso, tão pouco advogado teria acesso”, diz em trecho do vídeo.
Na ocasião, Tchaca ainda disse que todo o seu comportamento tem respaldo legal e fala sobre a origem do dinheiro.
“Eu não vou pagar valor algum, primeiro porque eu não cometi nenhum tipo de crime ou ilícito. Pelo que falaram, algum valor, algum Pix que Ramhon [Dias] fez para mim, para alguns policiais. Eu entendo que é normal isso, entendo que se há o que averiguar deveria chamar para ser ouvido e não montar uma megaoperação ou tentar sujar minha imagem, em vista do meu posicionamento político”, declarou.
Alexandre ‘Tchaca’ foi preso na manhã de quarta-feira, 9, junto com outros quatro policiais militares suspeitos de fazerem parte de integrar um esquema criminoso que promovia rifas fraudulentas utilizadas para lavar dinheiro e financiar atividades do tráfico de drogas.
A ação movimentou R$ 680 milhões, de acordo com a Polícia Civil baiana.
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