“Não existe um futuro ao lado do PSDB”, diz presidente estadual do Cidadania sobre fim da federação

Vereadora Isabela Sousa destaca boa relação com líderes tucanos na Bahia, mas reafirma que foco é o fortalecimento do Cidadania

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“Não existe um futuro ao lado do PSDB”, diz presidente estadual do Cidadania sobre fim da federação
Foto: Divulgação/Cidadania

Após participar em Brasília nesta quarta-feira (19) de reunião da executiva nacional do Cidadania, a presidente do diretório estadual, vereadora Isabela Sousa, garantiu que não existe mais futuro na federação do partido com o PSDB.

A dirigente destacou que, apesar das tratativas em torno do fim da união das siglas, há um respeito mútuo entre ela e as principais lideranças tucanas na Bahia, a exemplo do deputado Adolfo Viana e do vereador Carlos Muniz.

“Não existe um futuro ao lado do PSDB. Tenho uma excelente relação com Adolfo, com Muniz, mas o momento agora é de fortalecimento do cidadania”, declarou.

Nesta quarta-feira, a executiva nacional do Cidadania decidiu pela ruptura política da federação com PSDB. A medida foi aprovada, por unanimidade, para não renovar a federação com os tucanos.

O presidente nacional do partido, Comte Bittencourt, explicou que o Cidadania vai cumprir os prazos legais para a ruptura, mas “a partir de hoje, e espero que o Diretório Nacional referende essa decisão, o Cidadania começa a trabalhar sua estrutura, visando o próximo período político-eleitoral”.

Comte adiantou que a legenda “abrirá conversa com os partidos do nosso campo”. A decisão, tomada com ampla participação dos dirigentes nos estados e parlamentares, será submetida à avaliação do Diretório Nacional, que se reúne no dia 16 de março. O desenlace se daria de forma “respeitável e democrática”, conforme afirmou o presidente.

Os representantes do partido se revezaram criticando a federação, que teve como consequência uma preponderância do PSDB sobre o Cidadania, atrapalhando o crescimento deste e levando até mesmo à redução de sua representação nas câmaras municipais e no Congresso Nacional.

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