MP-BA age após vídeo de agressão a professora viralizar na Bahia
MP-BA se pronuncia sobre agressão a professora e reforça combate à violência nas escolas da Bahia

Um episódio de violência escolar registrado na cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e mobilizado autoridades estaduais. Uma professora foi agredida por um aluno de 17 anos, dentro de sala de aula, no Colégio Estadual em Tempo Integral do município. O caso aconteceu na última terça-feira (8) e foi divulgado publicamente pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta segunda-feira (14).
Câmeras de segurança da escola flagraram o momento exato em que o adolescente desfere um tapa no rosto da docente. As imagens viralizaram rapidamente nas redes sociais, provocando indignação da população e reacendendo o alerta sobre a crescente insegurança nas instituições de ensino.
Ministério Público cobra providências
Em nota oficial, o MP-BA informou que já apresentou o caso à Justiça da Bahia e que as medidas cabíveis estão sendo tomadas. No entanto, o órgão não detalhou quais ações específicas serão adotadas contra o jovem envolvido na agressão.
Além da atuação jurídica, o Ministério Público reforçou o papel de um grupo de trabalho já existente, voltado para a promoção da paz no ambiente escolar. O coletivo reúne promotores, educadores e especialistas em segurança para traçar estratégias de prevenção e combate à violência nas escolas.
“Diversos promotores de Justiça têm realizado visitas e palestras em instituições de ensino com o objetivo de conscientizar alunos, professores e famílias sobre o impacto da violência escolar, bullying e cyberbullying”, diz o posicionamento.
Polícia Civil investiga o caso
A Polícia Civil da Bahia também acompanha o caso e está responsável pela investigação do ato infracional cometido pelo adolescente. Testemunhas, funcionários e estudantes devem ser ouvidos nos próximos dias para apuração completa da ocorrência.
Reações da comunidade
A agressão causou comoção entre professores, estudantes e pais de alunos. Entidades educacionais da região têm exigido maior proteção aos profissionais da educação, além da implementação de políticas públicas para mitigar situações semelhantes no ambiente escolar.
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