Ministros do STF definem futuro de réus do Núcleo 2

Julgamento do Núcleo 2 da trama golpista avança com votos de Alexandre de Moraes e outros ministros; acusados enfrentam graves acusações de conspiração e ameaça à democracia

Ministros do STF definem futuro de réus do Núcleo 2
Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira (16) o julgamento de seis réus ligados ao Núcleo 2 da trama golpista do governo Bolsonaro. O processo envolve acusações graves, incluindo organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e ameaças a autoridades.

O relator Alexandre de Moraes será o primeiro a votar, definindo se os acusados serão condenados ou absolvidos. Em seguida, os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia também apresentarão seus votos. Na semana passada, as defesas solicitaram a absolvição de todos os réus.

Os acusados no Núcleo 2 são:

  • Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal;
  • Mário Fernandes, general da reserva do Exército;
  • Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Filipe Martins teria ajudado a elaborar a minuta de golpe de Estado. Mário Fernandes planejou ataques contra o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro Moraes, conforme documento intitulado “Punhal Verde e Amarelo”. Marcelo Câmara é acusado de monitorar ilegalmente a rotina de Moraes, enquanto Silvinei Vasques tentou impedir a locomoção de eleitores de Lula no segundo turno de 2022. Marília de Alencar e Fernando Oliveira teriam fornecido dados utilizados nas blitzes.

Até agora, 24 réus já foram condenados pelo STF, incluindo participantes dos núcleos 1, 3 e 4. O Núcleo 5, representado por Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo, ainda não tem julgamento previsto.

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