Megaoperação no Rio: Número de fuzis apreendidos sobe para 93

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Megaoperação no Rio: Número de fuzis apreendidos sobe para 93
Reprodução | Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou uma atualização no balanço de armamentos retirados de circulação durante a recente megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. Após uma recontagem detalhada, o número de fuzis apreendidos subiu de 91 para 93 unidades. A ação, que ficou marcada como uma das mais letais da história recente do país com 121 mortes, tinha como alvo principal a cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

O arsenal total recolhido pelas forças de segurança é composto por 120 armas de fogo, incluindo os 93 fuzis, além de pistolas, metralhadoras, explosivos e diversos equipamentos de uso militar. Segundo estimativas preliminares da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE), o valor total do material bélico confiscado ultrapassa a marca de R$ 12,8 milhões.

Origem Estrangeira do Material Bélico

A análise pericial revelou que o armamento não se restringe à produção nacional. Foi constatado que grande parte do material bélico tem origem em diversos países, evidenciando a complexidade e o alcance internacional das redes de fornecimento do crime organizado no Rio de Janeiro.

Modelos de armas de fogo de procedência internacional incluem:

  • AK-47 (de fabricação russa).
  • AR-10, FAL e AR-15 (com origem norte-americana).

Além disso, foram identificadas armas vindas da Venezuela, Argentina e Bélgica, reforçando a necessidade de um acompanhamento rigoroso das investigações sobre o tráfico internacional de armas que abastece as facções cariocas.

A operação, que gerou repercussão nacional e motivou uma reunião do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com autoridades estaduais, teve como meta desmantelar a estrutura do CV na região. A apreensão massiva de armamento de grosso calibre é um indicativo do poderio bélico enfrentado pelas forças de segurança no combate ao crime organizado na capital fluminense. A investigação agora se concentra em rastrear a rota do armamento avaliado em milhões de reais e definir os próximos passos judiciais.

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