Marta Rodrigues cobra clareza sobre possível aumento do IPTU

Política Salvador
Marta Rodrigues cobra clareza sobre possível aumento do IPTU

A vereadora Marta Rodrigues (PT), integrante da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara de Salvador, afirmou, nesta sexta-feira (18), que “falta clareza para a população nas declarações do prefeito sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, enviada à Casa, que prevê um aumento da receita do IPTU de quase 12%, três vezes maior que a projeção do IPCA de 4%”.

Ao analisar a matéria, Marta questionou: “A população precisa de mais clareza. O prefeito deve vir a público explicar, pois as pessoas estão preocupadas com o aumento do IPTU. Somos contra qualquer tipo de aumento do IPTU. Como a arrecadação vai crescer 12%, mais do que os 7% da arrecadação geral?”.

Ela entende que, diante de todas as informações divulgadas pelo prefeito, faltou uma, que diz respeito ao contribuinte e que há anos permanece sem resposta: “Cadê a revisão da planta genérica do IPTU? O IPTU continua sendo um problema na capital baiana, e boa parte da população não tem acesso às informações necessárias para contestar, devido a todo um trâmite burocrático ao qual muitos não têm acesso. Precisamos rever o cálculo do IPTU, revisar a planta genérica”, ressaltou.

De acordo com a vereadora, o envio da LOA para o exercício de 2025, com estimativa de arrecadação de mais de R$ 12 bilhões, representando um aumento de 7% em comparação com o valor deste ano, continua a evidenciar a grande fragilidade financeira de Salvador e a dependência contínua da cidade em relação às transferências da União e do Estado da Bahia, estimando-se um aumento de 39% nos repasses em relação a 2024.

Ainda segundo a vereadora, a Prefeitura de Salvador precisa cumprir com a transparência exigida ao poder público, pois, ao que tudo indica, o aumento da arrecadação do IPTU seria muito superior a 12%.

“Com o fim das travas, teremos imóveis que pagarão até três ou quatro vezes mais IPTU do que pagam hoje. Portanto, esse aumento de arrecadação pode ser maior. Por que ele previu 12%? O que se entende é que ele não está prevendo aumento da alíquota nem do valor venal”, completou.

Foto: Diretoria de Conmunicação

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