Marinho revela sacrifício inusitado para realizar sonho de ser jogador

Ídolo da torcida do Vitória e com passagens por clubes como Santos, Ceará e atualmente no Fortaleza, o atacante Marinho revelou um episódio marcante de sua infância em entrevista ao UOL. Para conseguir jogar na escolinha do Penedense, em sua cidade natal, Penedo (AL), ele precisou abrir mão de algo inusitado: um passarinho.

“Eu sempre falava que queria jogar no clube da cidade. Minha mãe pagou um mês da escolinha, mas não tinha dinheiro para comprar chuteira. Pedi ajuda, mas não consegui. Então lembrei do meu passarinho, que tinham me oferecido R$ 100, mas vendi por R$ 50 só para comprar a chuteira e poder jogar”, contou Marinho.

Mesmo após um mês na escolinha, a falta de recursos quase fez o jogador desistir. No entanto, o então presidente do clube, professor Juquinha, decidiu conceder uma bolsa para que Marinho pudesse continuar treinando. Além disso, ele e o professor Fabiano ainda garantiram ao jovem atleta uma bolsa escolar.

O gesto foi essencial para a carreira de Marinho, que anos depois brilhou no Vitória e em outros grandes clubes do futebol brasileiro.