Liderança do PCC tenta se aproximar de ministro do STF

Uma investigação que está sendo conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), descobriu que integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) tentaram se aproximar no ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma tentativa de influenciar em processos que tramitam na Corte. As informações foram divulgadas pelo site Metrópoles.
As 683 páginas do Procedimento Investigatório Criminal (PIC), conduzido pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), revelam que o faccionado Rodrigo Felício, conhecido mais conhecido como “Tiquinho”, driblou as camadas de proteção da Penitenciária de Segurança Máxima Presidente Venceslau II, no interior paulista, onde cumpre pena, para tentar contatar o ministro.
Tiquinho conseguiu escrever cartas à mão e enviá-las para fora da cadeia. Em um dos manuscritos, ele orienta a filha sobre como deveria conduzir uma conversa com Kassio Nunes Marques.
Apesar dos diálogos, a investigação aponta que não há elementos que comprovem ter havido qualquer encontro entre o ministro e pessoas ligadas a Tiquinho. Ainda de acordo com o gabinete do ministro, seis pedidos feitos pela defesa de Tiquinho foram rejeitados.
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