Líder do BDM morre em confronto com a PM no Engenho Velho de Brotas

Traficante conhecido como “Di Maria” e apontado como liderança do Bonde do Maluco foi baleado após atacar policiais do Batalhão Gêmeos durante patrulhamento.

Polícia
Líder do BDM morre em confronto com a PM no Engenho Velho de Brotas
Reprodução

Um confronto armado terminou com a morte de um homem apontado como liderança do tráfico no Engenho Velho de Brotas, em Salvador, na noite deste domingo (26). A troca de tiros aconteceu na entrada da localidade conhecida como “Manguinhos”, gerando apreensão entre os moradores da região, que já convivem diariamente com a presença de facções criminosas. O episódio reforça o clima tenso do bairro e evidencia a força policial diante da crescente atuação do crime organizado. O confronto no Engenho Velho de Brotas voltou a colocar o território no centro das atenções.

Segundo informações do Batalhão Gêmeos e publicadas pelo Informe Baiano e Alô Juca, responsável pelo patrulhamento tático na capital baiana, a guarnição realizava rondas preventivas quando foi surpreendida por um grupo de homens armados. Os suspeitos iniciaram os disparos contra os militares, que revidaram na tentativa de conter o ataque. No intenso tiroteio, um dos criminosos acabou sendo atingido.

Os policiais socorreram o homem para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas ele não resistiu aos ferimentos. Com ele foram encontradas uma pistola calibre .40, diversas munições e porções de cocaína, reforçando o envolvimento direto com atividades criminosas na localidade.

O suspeito foi identificado pelos apelidos “Di Maria” e “Tiço”. A referência ao nome do jogador argentino Ángel Di María, segundo apuração do Informe Baiano, era utilizada pelo criminoso por ele afirmar ter semelhanças com o atleta. Investigado pela polícia, ele era considerado uma das lideranças do Bonde do Maluco (BDM), facção que atua fortemente na região e disputa território com grupos rivais.

Ainda de acordo com a polícia, “Di Maria” exercia controle do tráfico de drogas em Manguinhos, coordenando ações criminosas e comandando homens armados que impunham medo à população local. Sua atuação incluía cobranças ilegais, ameaças a comerciantes e circulação constante de armas de grosso calibre.

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