João Roma mostra indignação com prisão de Bolsonaro e cita perseguição política: “Estão querendo torturar”

O ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL, João Roma, classificou como “injustificável, desproporcional e profundamente preocupante” a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada neste sábado (22). Roma afirmou que o episódio provoca “profunda indignação” e representa “mais um capítulo de uma perseguição política evidente”.
Segundo ele, a decisão transforma “adversários em inimigos” e teria como objetivo pressionar e destruir o ex-presidente. “Estão querendo torturar Bolsonaro, física e psicologicamente, usando o aparato estatal para pressionar, humilhar e destruir quem representa milhões de brasileiros”, declarou Roma.
O dirigente baiano também criticou o fato de a prisão ter ocorrido em um momento em que, segundo ele, a saúde de Bolsonaro está fragilizada. “Mais grave ainda é que essa decisão ocorre num momento em que a saúde de Bolsonaro está fragilizada. O ex-presidente enfrenta crises constantes de soluço e diversas complicações decorrentes da facada que sofreu durante a campanha eleitoral, um atentado que deixou sequelas permanentes e que já o levou a várias cirurgias. Submeter um homem nessa condição a uma prisão é um ato de absoluta crueldade e desumanidade”, afirmou.
Roma questionou ainda a justificativa para a medida. “Como um homem nessa condição iria provocar uma fuga, ainda mais com o aparato de segurança que tem sido montado contra ele?”, disse. “O que está acontecendo com Bolsonaro não tem precedente na história do Brasil.”
Para ele, a prisão não se sustenta em fatos concretos, mas sim em um “ambiente de hostilidade e revanchismo” de setores que, segundo ele, “nunca aceitaram sua grande liderança popular”.
Roma afirmou que a situação representa uma tentativa explícita de criminalizar um projeto político e de silenciar um movimento que nasce da sociedade. “Não se prende uma ideia, não se prende um movimento que nasce do povo. O que vemos hoje é um ataque direto ao Estado de Direito e às liberdades democráticas, abrindo um precedente perigoso”, disse.
Por fim, Roma ressaltou que Bolsonaro tem o reconhecimento do povo, e que isso não vai mudar. “O Brasil não pode aceitar que divergência política seja tratada como crime, muito menos quando isso coloca em risco a vida e a saúde de um ex-presidente da República. Bolsonaro não está sozinho. O povo está ao lado dele. Isso eles não vão conseguir mudar”, frisou.



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