João Roma diz que indiciamento de Bolsonaro é “perseguição política”
Ex-presidente foi indiciado por suposta participação em trama golpista
O presidente do PL Bahia, João Roma, tratou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 membros do antigo governo por suposta participação na trama golpista contra o então presidente eleito Lula (PT) como “perseguição política” e diz que resultado do inquérito da Polícia Federal “era esperado”.
“Não só era esperado, como representa sequência o processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam. Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal da República, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialmente sua função”, disse Roma.
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Para o dirigente partidário, as narrativas usadas pelas autoridades “não sustentam sentenças. Suposições tendenciosas e com evidente fundo persecutório fragilizam a legitimidade de nosso ordenamento jurídico”.
“O espetáculo midiático que tem colocado o presidente Jair Bolsonaro no centro dessa trama perigosa é mais uma tentativa contra a democracia, sem jurisprudência”, concluiu.
O indiciamento do ex-mandatário é fruto das Operações Veritatis e Contragolpe, deflagrada pela PF, para apurar os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram a Praça dos Três Poderes.
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