João Roma critica ação da PF contra Bolsonaro: “Perseguição cruel”
Presidente do PL disse que operação tem objetivo de constranger Bolsonaro e ignora princípios da Constituição.

O presidente do Partido Liberal (PL), João Roma, criticou nesta sexta-feira (18) a operação da Polícia Federal que impôs medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e recolhimento domiciliar noturno.
Durante entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, Roma afirmou que o Judiciário está agindo de forma parcial.
“Mais uma notícia que choca a população brasileira, onde observamos um Judiciário que fecha os olhos para quem comete atrocidade no nosso país e fica agindo de forma passional contra o que diz o texto da Constituição”, declarou.
Segundo Roma, a estratégia da operação tem como objetivo constranger o ex-presidente:
“É uma forma tão cruel, perseguindo o presidente Bolsonaro e sua família. Mais uma vez a gente vê com indignação um presidente que tem, apenas, como condenação a reunião com embaixadores no Palácio do Planalto”.
O líder do PL ainda destacou que as medidas impostas ferem a liberdade de expressão e buscam humilhar Bolsonaro:
“Essa ação é para gerar constrangimento, para tentar humilhar o presidente, impedindo ele, inclusive, de se comunicar pelas redes sociais, colocando tornozeleira, constrangendo e humilhando”.
A declaração ocorre no mesmo dia em que a Polícia Federal apreendeu dólares, reais e um pendrive em endereços ligados a Bolsonaro. A operação investiga obstrução de justiça, coação no curso do processo e ataques à soberania nacional.
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