Jerônimo Rodrigues comenta condenação de Bolsonaro: “Ninguém está acima da lei”

Jerônimo Rodrigues reage à condenação de Bolsonaro no STF: “Instituições estão vivas”

Bahia Política
Jerônimo Rodrigues comenta condenação de Bolsonaro: “Ninguém está acima da lei”
Foto: Ascom/Jerônimo Rodrigues

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se manifestou nas redes sociais após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento histórico concluiu que o ex-mandatário foi responsável por uma trama golpista para tentar se manter no poder após as eleições de 2022.

Em postagem, Jerônimo afirmou que a decisão demonstra a força das instituições brasileiras.

“O Brasil mostra ao mundo que as instituições estão vivas e que não haverá impunidade para quem atenta contra o Estado Democrático de Direito. Como governador da Bahia, sigo comprometido com a defesa da Constituição, da soberania nacional e do nosso povo. É com democracia, justiça e respeito que continuaremos construindo o futuro do Brasil”, escreveu o petista.

Os crimes imputados a Bolsonaro

O STF seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, e condenou o ex-presidente por cinco crimes:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça
  • Deterioração de patrimônio tombado

Além de Bolsonaro, outros sete aliados foram condenados. A exceção foi Alexandre Ramagem, que recebeu pena por três dos crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, ficando livre das outras duas acusações.

Atualmente, Bolsonaro está inelegível e cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, também determinada por Moraes.

Divergência no STF

O julgamento durou três dias. Além de Moraes, os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação integral.

Já o ministro Luiz Fux abriu divergência, defendendo a absolvição de Bolsonaro e cinco aliados, mas votou pela condenação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do general Braga Netto, ambos apenas pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.

A decisão marca um precedente inédito no país, ao responsabilizar criminalmente um ex-presidente por tentativa de golpe contra as instituições democráticas.

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