Jerônimo critica ACM Neto e chama uso da imagem de Lula de “oportunismo”
Governador da Bahia rebateu fala do ex-prefeito de Salvador e destacou investimentos do governo Lula no estado

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), fez duras críticas ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (4). O petista acusou o adversário de praticar “oportunismo político” ao ter utilizado a imagem do presidente Lula (PT) na eleição estadual de 2022, apesar de ter adotado um discurso de neutralidade.
“Tem o oportunismo de prontidão, de plantão. Na eleição passada, o Lula servia para ele. É puro oportunismo utilizar o presidente Lula nas eleições passadas para angariar votos”, afirmou Jerônimo.
Lula “mais forte”, diz Jerônimo
Na coletiva, Jerônimo refutou as críticas e fez questão de elencar os investimentos do governo federal na Bahia. Para ele, as ações demonstram que o presidente Lula mantém força política e segue próximo à população baiana.
“Eu espero que a Bahia possa reconhecer o que o Lula está fazendo com a Bahia: VLT, metrô, Minha Casa Minha Vida, sistema de água. Todos os dias praticamente tem anúncio, que eu faço em parceria com o governo federal”, destacou o governador.
O petista também afirmou que Lula está “cada vez mais forte” e que a oposição tenta desqualificar o trabalho conjunto entre o governo estadual e federal.
Raiva do PT ou “raiva de classe”?
Jerônimo ainda rebateu as críticas da oposição ao PT e disse não compreender o discurso de “raiva ao partido”. Segundo ele, essa postura reflete, na verdade, uma visão preconceituosa contra políticas sociais e contra as camadas mais pobres da população.
“O PT simboliza isso: cuidado com os pobres, o meio ambiente, a inclusão, as comunidades tradicionais e o combate à fome. Talvez não seja raiva ao PT, mas sim uma raiva de classe”, completou o governador.
Embate deve marcar 2026
A troca de declarações entre Jerônimo Rodrigues e ACM Neto sinaliza o tom da disputa política que deve marcar o cenário baiano até as eleições de 2026.
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