Geraldo lamenta mais uma ausência de Bruno Reis em debates e critica venda de áreas verdes

Geraldo lamenta mais uma ausência de Bruno Reis em debates e critica venda de áreas verdes
Foto: Ulisses Dumas

A desafetação de áreas verdes em Salvador foi questionada pelo candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), no primeiro bloco do debate realizado na noite desta quinta-feira, pela TVE (12). A resposta, porém, não foi dada pelo atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil), que não compareceu à emissora para debater a cidade.

“O que você e o ex-prefeito estão fazendo com a cidade do Salvador? A cidade está praticamente sendo vendida, está em liquidação. Lhe perguntei quantos imóveis públicos e áreas públicas você vendeu com o seu chefe político nos últimos anos. Você não soube me responder, correu da resposta”, provocou Geraldo.

O candidato do MDB também afirmou que o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) desafetou as últimas áreas verdes públicas e negou a possibilidade de Salvador ter novas creches, com apoio do Governo Federal, sob a alegação de que não havia terrenos disponíveis.

“Nós somos a favor do desenvolvimento econômico, somos contra a especulação imobiliária, somos a favor de um desenvolvimento econômico com sustentabilidade, preservando as áreas verdes”, afirmou Geraldo, antes de mandar um recado para o adversário. “Olha, prefeito, que você está na contramão da história das grandes capitais e das grandes cidades. Enquanto essas cidades tiram as áreas acimentadas e trazem o verde para os espaços urbanos”, completou.

Geraldo também criticou o local escolhido para a instalação do BRT, que segundo ele também foi o responsável pela destruição de áreas verdes na capital baiana. “Você fez isso com o BRT, o BRT que foi mal planejado, mal idealizado, que devastou uma grande área verde da cidade”, apontou.

Ainda no primeiro bloco, o candidato a prefeito da coligação “Salvador pra Toda Gente), único apoiado pelo presidente Lula (PT) na cidade, comemorou a mudança de grupo político e a sua participação na luta pela manutenção pela democracia, que estava sendo ameaçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Bruno Reis.

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