FLICA 2025 reúne literatura, arte e debates reflexivos

Mesmo sob a chuva que atingiu a Bahia, a FLICA 2025 se destacou como um dos maiores eventos literários do Brasil, reunindo público de todas as idades em Cachoeira. Com debates ricos, apresentações artísticas e reflexões culturais, a festa reafirmou seu papel de referência na literatura, na poesia e na cultura popular.

Entre os destaques, a jornalista e escritora Aline Midley, a apresentadora Rita Batista e o escritor palestino Atef Abu Saif, autor de Quero estar acordado quando morrer, trouxeram discussões sobre o poder transformador da palavra, reforçando que “só os livros podem reconstruir a memória”. O filósofo e ex-reitor da UFBA, João Carlos Salles, também participou de debates que uniram filosofia, literatura e reflexão social.

A FLICA 2025 promoveu ainda encontros com artistas como NegaFyah, que mistura poesia, música e oralidade, e conversas sobre maternidade com Nanda Costa e Lan Lanh. O artista plástico Milton Marinho completou a programação que buscou diversificar a experiência do público e levar conteúdos reflexivos para todas as idades.

Para a embaixadora da FLICA, Vanessa Dantas, o evento cumpriu seu principal objetivo: nutrir o público com conteúdos que inspiram e transformam. “Cada edição avança na troca de ideias, quebrando tabus e propondo reflexões sobre a sociedade e o papel da cultura na formação crítica das novas gerações”, afirmou.

O governador Jerônimo Rodrigues destacou o valor do evento para a Bahia e o incentivo à leitura. Já a secretária da Educação, Rowenna Brito, reforçou o impacto do programa Bahia Literária, que promove a educação e o acesso à literatura em toda a rede pública estadual.

A FLICA 2025 reforçou, mais uma vez, que a força das palavras e da imaginação é capaz de transformar realidades e plantar sementes de conhecimento, arte e esperança no coração dos baianos e visitantes de todo o país.