Flávio Matos aponta perseguição política em Camaçari e procura Polícia Federal
O candidato a prefeito de Camaçari, Flavio Matos (União Brasil), esteve na sede da Polícia Federal (PF), em Salvador, nesta quinta-feira (10), para denunciar a intimidação que o seu grupo político e equipe de campanha vem sofrendo na reta final do processo eleitoral por parte do aparato estatal, envolvendo uma instituição respeitada, que é a Polícia Militar da Bahia.
Flávio foi até a PF acompanhado de uma equipe de advogados da campanha para registrar um boletim de ocorrência relatando o fato ocorrido na tarde de quarta (9), quando uma viatura da Polícia Militar com três policiais teria estado em sua residência, no bairro Alto da Cruz, sem nenhum tipo de mandado judicial, com a alegação de que investigação de denúncia de compra de votos.
De acordo com Flávio, os policiais que estiveram na residência que funciona hoje como comitê político, abordaram a atendente e exigiram acesso a anotações da campanha.
“A nossa atendente foi coagida a mostrar anotações. Não existia um mandado, não existia uma autorização. Simplesmente na tentativa de coagir. Não bastasse toda coação que passamos na campanha, a opressão que as comunidades têm sofrido, mulheres tendo que tirar a camisa e ficar de sutiã nas comunidades, pessoas que não podem expressar seu direito ao voto e colocar o adesivo do 44 na sua porta. Isso tem que acabar. Onde isso vai parar?”, questiona o candidato.
O candidato do União criticou o seu adversário Luiz Caetano (PT), pelo uso indevido do aparelho do Estado para intimidar os eleitores que optaram por Flávio em Camaçari.
“Não dá pra continuar o nosso adversário usando o aparato do Estado para nós amedrontar. Nós não vamos nos render, nós iremos até o fim, batalhando para que o direito do eleitor seja garantido, e possa expressar o seu sentimento e sua intenção de futuro para nossa cidade”.
Preocupado com a gravidade da situação das eleições em Camaçari, Flávio pediu que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) se pronuncie sobre os últimos acontecimentos envolvendo o aparato estatal.
“Isso não pode ficar assim, nós exigimos respeito e um posicionamento do governador. Governador, o senhor não pode estar omisso nessas situações que tem acontecido na eleição na nossa cidade, isso precisa ter um fim e, principalmente, uma posição do senhor”, cobrou o candidato.
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