“Finalmente foi preso”, diz líder do PT sobre Bolsonaro

Lindbergh Farias e Paulo Teixeira defendem decisão de Moraes e criticam postura do ex-presidente: “Zombava da Justiça”

Política
“Finalmente foi preso”, diz líder do PT sobre Bolsonaro
Agência Senado

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), repercutiu fortemente entre líderes do Partido dos Trabalhadores (PT). As manifestações foram marcadas por aprovação da medida e críticas contundentes à postura do ex-mandatário.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou em publicação nas redes sociais que a prisão era inevitável:

Finalmente foi preso. Ele não tinha jeito. Iria ficar descumprindo, provocando o tempo inteiro. Acho que a decisão é correta”, escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter).

Em nota complementar, Lindbergh reforçou que a decisão do STF foi proporcional à gravidade dos atos cometidos por Bolsonaro e acusou seus filhos de atuarem como canais para burlar as sanções impostas pela Justiça. Segundo ele, Bolsonaro participou de um ato público por videochamada, com divulgação nas redes sociais controladas pelos filhos, o que violaria diretamente as medidas cautelares em vigor.

Além disso, o petista criticou o papel de Bolsonaro em relações externas prejudiciais ao Brasil, citando o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a aplicação de sanções a produtos brasileiros:

“Além de violar a Justiça brasileira, segue promovendo sanções estrangeiras contra o Brasil e atentando contra a soberania nacional em articulação com atores políticos internacionais”, declarou Lindbergh.

Também integrante do PT, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, declarou que a prisão domiciliar era necessária:

Necessário. Bolsonaro está zombando da Justiça”, disse o ministro à imprensa, pouco após a decisão ser tornada pública.

As declarações acentuam a divisão entre aliados do ex-presidente e integrantes do atual governo. Enquanto parlamentares do PL acusam o STF de abuso de autoridade, lideranças petistas defendem a legalidade da medida e afirmam que Bolsonaro agiu com desdém diante das instituições democráticas.

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