Ferran considera trabalho no Bahia positivo, mas confessa: “É óbvio que a gente não vai ficar contente até ganhar o campeonato”

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Ferran considera trabalho no Bahia positivo, mas confessa: “É óbvio que a gente não vai ficar contente até ganhar o campeonato”

Durante passagem pelo Brasil para conferir o andamento do trabalho do Grupo City no Bahia, o CEO do conglomerado Ferran Soriano falou sobre a evolução da equipe e os próximos passos a serem dados pelo Tricolor.

“Até hoje foi muito positivo mesmo. É óbvio que a gente não vai ficar contente até ganhar o campeonato, mas o progresso é evidente. Eu me lembro muito bem do ano passado, a gente estava lutando para não ser rebaixado e foi bem difícil. Pessoalmente, me lembro daquele dia como um dia muito complicado, Eu estava numa reunião da UEFA em Copenhague, acordei às 3h da manhã para assistir ao jogo e era uma pressão difícil, negativa. Hoje temos outra pressão, mas é uma pressão positiva. A pressão de tentar classificar para a Libertadores. O progresso é evidente, mas faz parte de um caminho que acabou de começar. A gente está aqui depois de 18 meses. Se houve alguma surpresa? Nem tanto, porque a gente conhecia bem o futebol brasileiro. Mas dá para constatar a competitividade. O nível do futebol brasileiro é alto. É alto pela intensidade do jogo, em comparação com outras ligas do mundo, é alto também porque tem talento. Tudo foi positivo, mas mostra a complexidade e o tamanho do desafio”, disse Ferran em entrevista exclusiva ao GE.

O gestor ainda falou sobre a velocidade em termo de projeção do trabalho realizado no Bahia.

“Avançou o que a gente imaginou ou até mais. O Manchester City foi o melhor clube do mundo, e o número de títulos que a gente ganhou é espetacular. Mas lembre-se: são 15 anos. O ano zero do Manchester City é 2008. E a gente não ganhou um campeonato nem no primeiro ano, nem no segundo, no terceiro e no quarto. O Bahia já era um grande clube, é um grande clube, mas o nosso movimento começa 18 meses atrás. Depois de 18 meses, passar de potencial rebaixamento a estar em sétimo, sexto, oitavo na tabela é um progresso maior do que aconteceu em Manchester. Então, estamos no caminho. Obviamente, não posso dizer se vai demorar três anos, quatro, cinco, seis anos, mas vai chegar. Não tenho dúvida”,

Ferran ainda continuou.

“É importante também que o crescimento do projeto seja sustentável. Não adianta crescer muito para depois cair. E eu não tenho dúvida que estamos no caminho e vai chegar (o momento dos títulos). Eu entendo, a torcida é quem manda. O clube é deles, a gente só tem a custódia do clube nessa etapa da história. Eles cobram, e está bem. Mas o nosso trabalho precisa de frieza. Precisa planejamento, prudência e fazer as coisas passo a passo. Nesse caminho, estou mais do que satisfeito de sentar aqui com a pressão. Eu fui no jogo ontem e senti a pressão muito, mas é uma pressão positiva. A gente está sentando numa pressão positiva para classificar para Libertadores. Já passou a época da pressão negativa, de sofrer pelo rebaixamento”.

Ferran além de ter acompanhado o jogo entre Bahia e São Paulo, o CEO participou do encontro com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues e da FBF, Ricardo Lima, confirmou onde será realizada a pré-temporada do time e a permanência de Rogério Ceni.

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