Feira de Santana terá aeroporto ampliado e voos de volta

Aeroporto de Feira de Santana recebe licença para ampliar pista e viabilizar retorno de voos comerciais com foco em sustentabilidade e infraestrutura moderna

Bahia Notícias
Feira de Santana terá aeroporto ampliado e voos de volta
Foto: Izinaldo Barreto

A Prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, deu um importante passo para reconectar a cidade ao transporte aéreo comercial. Foi publicada no último sábado (19), no Diário Oficial do Município, a licença ambiental que autoriza a ampliação da pista do Aeroporto Governador João Durval Carneiro.

A autorização, emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam), permite a extensão da pista de pouso e decolagem em 300 metros, passando de 1.500 para 1.800 metros. Essa medida representa um avanço na retomada dos voos comerciais e na modernização da infraestrutura do aeroporto, que atualmente opera apenas com aeronaves particulares e serviços emergenciais.

Segundo a secretária da Semmam, Jaciara Moreira da Costa, “a ideia de ampliação é para que retornem os voos comerciais e aeronaves de maior porte possam operar no local”.

Além da extensão da pista, a licença impõe diretrizes ambientais rigorosas, incluindo:

  • Monitoramento de ruído e qualidade do ar;
  • Implantação do SGSO (Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional);
  • Levantamento de fauna na ASA (Área de Segurança Aeroportuária);
  • Plano de gestão de resíduos e controle do lençol freático;
  • Restrições a aeronaves altamente poluidoras.

A última operação comercial registrada no terminal ocorreu em 30 de junho de 2024, com voo da Azul Linhas Aéreas para Recife. Desde então, a cidade está sem conexões comerciais aéreas.

Durante audiência na Câmara Municipal, o professor José Renato Sena, da UEFS, criticou o projeto por ampliar apenas 300 metros da pista. Segundo ele, há demanda reprimida e estudos da UFSC apontam potencial para movimentar quase 1 milhão de passageiros por ano até 2052 — desde que haja infraestrutura adequada.

Apesar das críticas, a licença ambiental é vista como um marco. “Esse foi o pontapé que faltava para que o desenvolvimento venha com responsabilidade para Feira”, destacou a secretária.

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