Falsa prostituta do “PCC” extorquia e ameaçava expor clientes casados

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma operação nesta quarta-feira (20), para desarticular um grupo que fingia ser da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e cometia extorsões virtuais contra homens que acessavam sites de prostituição.
A investigação teve início em fevereiro deste ano, após a vítima, um homem de 31 anos, ter acessado um site de acompanhantes e ser extorquido pelo bando. Na ocasião, o homem conversou com uma suposta garota de programa que se apresentava como disponível para os serviços, o cliente acertou o programa pelo valor de R$ 100.
Ao chegar ao local, o homem foi orientado a realizar o depósito do valor combinado, o que fez imediatamente por meio de transferência via Pix.
Logo após o pagamento, foi surpreendido com uma nova exigência: a suposta acompanhante afirmou que seria necessário um pagamento adicional de mais R$ 100 para que o quarto fosse liberado. Diante disso, a vítima passou a desconfiar do esquema e informou que desistiria do encontro.
O golpista então exigiu o pagamento de mais R$ 500, sob a alegação de que a vítima havia atrapalhado a agenda da prostituta, a qual teria desmarcado outros compromissos e ficado no prejuízo.
Para agravar o medo, os criminosos enviaram fotos da família da vítima e de um de seus veículos, imagens que estavam publicadas no Instagram do cliente, demonstrando ter feito um rastreamento detalhado das redes sociais do homem.
Além da prisão temporária dos suspeitos, os mandados de busca e apreensão visam a apreensão de celulares, computadores, documentos, mídias digitais, chaves Pix e eventuais valores em espécie, elementos essenciais para a continuidade das investigações e identificação de novas vítimas.
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