Fabya Reis e Felipe Freitas voltam ao governo após eleições; Adélia fica de fora
Por Lula Bonfim
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) decretou, nesta terça-feira (29), os retornos de Fabya Reis (PT) e Felipe Freitas (PT) aos comandos das secretarias estaduais de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), respectivamente.
Ambos os petistas haviam ocupavam as titularidades dessas secretarias desde o início da atual gestão estadual, mas deixaram seus postos no período pré-eleitoral. Fabya Reis, para ser candidata a vice-prefeita de Salvador; e Felipe Freitas, para coordenar a campanha de Zé Neto (PT) a prefeito de Feira de Santana.
A ideia era que Fabya e Felipe retornassem ao governo já no dia 7 de outubro. Porém, a pedido do presidente do PT-BA, Éden Valadares, a volta dos dois a suas pastas foi adiada, visando a participação dos quadros no segundo turno das eleições em Camaçari.
Encerrada a campanha em todo o estado, Fabya e Felipe retornam ao comando da SEADES e da SJDH, onde devem permanecer até o próximo período eleitoral. Conforme informações do Portal Sou da Bahia, eles devem seguir em seus cargos na reforma do secretariado que está sendo planejada por Jerônimo.
Adélia
A ex-secretária de Educação, Adélia Pinheiro (PT), também deixou o governo no período pré-eleitoral, para viabilizar sua candidatura a prefeita de Ilhéus. A expectativa era que, caso fosse derrotada no Sul da Bahia, ela retornasse a seu posto, assim como ocorreu com Fabya e Felipe.
Adélia, porém, não deve retornar à Secretaria da Educação (SEC), hoje comandada por Rowenna Brito, que conquistou a admiração do governador Jerônimo e deve ficar definitivamente no cargo, inclusive recebendo incentivos para garantir uma candidatura competitiva a deputada estadual em 2026.
A tendência é que Adélia retorne ao secretariado de Jerônimo, mas em outra pasta. Uma das possibilidades ventiladas é que ela volte ao comando da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Informação (SECTI), substituindo o atual secretário André Joazeiro. A decisão final, porém, ainda não foi tomada pelo governador.
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