Fabíola Mansur representa ALBA na posse de Suely Temporal e celebra conquista feminina
Nova presidente da ABI, Suely Temporal promete gestão voltada à equidade de gênero, valorização da imprensa e revitalização do Centro Histórico

Na noite da última quarta-feira (10), a jornalista Suely Temporal tomou posse como a nova presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), marcando um momento histórico: ela é a primeira mulher a liderar a instituição em seus 95 anos de existência.
A cerimônia, realizada no edifício-sede da ABI, no Centro Histórico de Salvador, contou com a presença da deputada Fabíola Mansur (PSB), que representou a presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputada Ivana Bastos. Para Mansur, o momento representa uma importante conquista para as mulheres. “Suely Temporal, assim como Ivana Bastos, está fazendo história ao conquistar espaços de poder tradicionalmente ocupados por homens. Que ela seja a primeira de muitas”, declarou.
A presidência feminina na ABI foi celebrada como um marco não apenas institucional, mas simbólico na luta por igualdade de gênero no setor da comunicação. Suely Temporal, que antes ocupava a vice-presidência da entidade, destacou a responsabilidade do cargo e reafirmou o compromisso com a valorização do jornalismo sério e com a preservação do patrimônio cultural do Centro Histórico.
“Estamos dando um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa. A equidade de gênero é uma pauta de todos, não apenas das mulheres”, afirmou Suely.
Entre os desafios da nova gestão, está a resolução de pendências financeiras com a Prefeitura de Salvador e a continuidade de projetos culturais como a revista Memória da Imprensa e a Série Lunar, em parceria com a Escola de Música da UFBA.
O ex-presidente da ABI, Ernesto Marques, enfatizou o rejuvenescimento da associação, que vem atraindo novos membros e representantes das mídias digitais. “A ABI está mais forte, mais conectada com a realidade atual, e pronta para o futuro”, disse.
A posse de Suely Temporal fortalece a luta das mulheres pela ocupação de espaços de liderança e reafirma a importância da imprensa na defesa da democracia, da soberania e no combate às fake news.
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