Execução em Gongogi: Polícia aponta casal ligado ao tráfico como autores

Na manhã da sexta-feira (10), a Polícia Civil da Bahia deflagrou uma operação de combate ao crime na zona rural do município de Aurelino Leal, resultando na apreensão de drogas, celulares e um veículo roubado com sinais de adulteração. A ação ocorreu no distrito de Laje do Banco, onde os policiais tentavam cumprir um mandado de prisão contra um homem de 20 anos, investigado por diversos crimes, incluindo homicídio e tráfico de drogas.

Durante a abordagem, o suspeito conseguiu fugir pelos fundos da casa ao perceber a chegada das equipes, levando consigo uma arma de fogo. No entanto, sua companheira, de mesma idade, foi presa em flagrante no local. Ela também é investigada pela participação no assassinato de Yaritssa Santana Silva dos Santos, de 24 anos, ocorrido na última quinta-feira (9), em Gongogi.

Suspeita de envolvimento em homicídio é presa com drogas e dinheiro

Na residência do casal, os agentes encontraram 75 pedras de crack, 41 pinos de cocaína, além de R$ 359,85 em dinheiro, três celulares e uma motocicleta Honda CG 160 Fan com registro de roubo e sinais de adulteração. De acordo com o sistema policial, o veículo havia sido roubado sob ameaça de arma de fogo em setembro, na BR-330, em Barra do Rocha, e constava em boletim de ocorrência registrado em Ipiaú.

Em outro endereço vinculado ao mesmo processo, localizado na Travessa Alexandre Silva, também em Laje do Banco, foi apreendido mais um celular.

Crime pode estar relacionado ao tráfico local

A investigação aponta que o casal estaria envolvido com facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas na região. A execução de Yaritssa Santana, encontrada morta dentro de sua casa, pode ter sido motivada por disputas de território entre grupos rivais.

A operação contou com o apoio das equipes do Grupo de Apoio Técnico e Tático à Investigação (GATTI) Costa do Cacau, GATTI Sul e da 7ª Coorpin/Ilhéus. Todo o material apreendido e a mulher detida foram encaminhados à Delegacia Territorial de Aurelino Leal.

As investigações continuam sob responsabilidade da 7ª Coorpin/Ilhéus, que busca capturar o suspeito foragido e aprofundar a apuração sobre a morte em Gongogi.