EUA reforçam alerta extremo e pedem retirada imediata da Venezuela

Estados Unidos reforçam nível máximo de risco e orientam seus cidadãos a abandonarem a Venezuela por ameaças extremas de segurança

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EUA reforçam alerta extremo e pedem retirada imediata da Venezuela
Foto: Divulgação

O governo dos Estados Unidos voltou a emitir um severo alerta de segurança nesta quarta-feira (3/12), recomendando que todos os cidadãos e residentes legais americanos deixem imediatamente a Venezuela. O país foi novamente classificado no Nível 4 de risco, a categoria mais alta da escala do Departamento de Estado, indicando perigo extremo.

Segundo o comunicado atualizado, as autoridades americanas reforçam que “não se deve viajar para a Venezuela nem permanecer no país”, citando ameaças graves como detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, violência extrema e colapso da infraestrutura social.

Detenções sem processo e tortura

O Departamento de Estado destacou que forças de segurança venezuelanas já mantiveram cidadãos dos EUA presos por até cinco anos, sem notificação oficial, sem acesso a advogados independentes e sem permissão para contatos com familiares.

O documento também menciona relatos de tortura, incluindo agressões físicas severas, posições de estresse e afogamento simulado.

Crise de segurança e ausência de assistência consular

A embaixada americana em Caracas está fechada desde março de 2019, o que impede qualquer tipo de serviço consular.
De acordo com o governo dos EUA, não há capacidade de oferecer ajuda a americanos que enfrentem emergências na Venezuela — incluindo casos de saúde, violência ou necessidade de evacuação.

O comunicado lista ainda riscos adicionais:

  • alta incidência de homicídios, sequestros e assaltos armados;
  • repressão violenta a manifestações políticas;
  • atuação de grupos terroristas colombianos nas fronteiras;
  • escassez severa de medicamentos, combustíveis e produtos essenciais.

Tensão política crescente entre Washington e Caracas

O novo alerta surge em um momento de intensificação das tensões entre Washington e o governo de Nicolás Maduro. A administração americana mantém pressão diplomática e sanções, enquanto critica a deterioração das instituições democráticas no país.

Em discursos recentes, Maduro reiterou que permanecerá no cargo e que defenderá a Venezuela de qualquer ameaça externa. Ele também voltou a pedir o fim das sanções e disse manter “lealdade absoluta até o além” diante de seus apoiadores.

Durante uma marcha de grupos militares bolivarianos, o presidente afirmou que o poder nacional “se baseia no povo e em sua defesa da pátria, acima de qualquer dificuldade”, reforçando um clima de mobilização interna.

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